domingo, novembro 19, 2006

Revolução silenciosa

O comunicado final da Quarta Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reforça, pela culatra, a laicidade do Estado como princípio. O documento do seminário contém o pacote completo: trabalho de formação das bases, anulação do leilão da CVRD, auditoria da dívida externa (?), democracia direta, economia planificada, terra, etc.

A última proposta foi declarada de uma forma inexeqüível: "dar atenção a todo tipo de novos atores sociais que vão surgindo". Se são novos, é porque estão surgindo. Se atuam, existem. Fazem parte de nossa sociedade e são, portanto, sociais. Se a atenção deve ser dada "a todo tipo", entendo que todos devem ser monitorados, um por um. Trabalho para Hércules, já que o ecumenismo também está na ordem do dia. Escorregadas lingüísticas assim me fazem lembrar de um cartaz empunhado pelo PSOL com a frase "pela mudança, sempre". Como assim? E se estiver bom, também muda?

Apesar da forma, o conteúdo é massificado e está ficando perigoso.

Um comentário:

Anônimo disse...

cadê a web????
VF