Virtudes privadas, benefícios públicos.
Há quem condene a concorrência, alegando que ela provoca os vícios humanos. Mas somos vulcões e nossas paixões são lavas incandescentes. Nossos vícios já estão acesos, e qualquer coisa é capaz de alimentar seu fogo.
É facílimo encontrar o que provoque nossos vícios, o mais interessante é descobrir aquilo que desperta nossas virtudes. Pois digo que a mesma concorrência pode engendrar lealdade e nobreza. Se desejarmos vencer um adversário em dado momento, será contra nossos limites e receios que lutaremos no instante seguinte. É quando experimentamos um estágio de auto-superação, como nos duelos entre homens nobres. Antes de subjugar o adversário, precisamos exercitar nossas virtudes e dominar nossos vícios.
3 comentários:
Excelente.
Nossos maiores adversários somos nós mesmos... acho que isso está dito aí com muita propriedade. Para comentar esse post é necessária uma reflexão mais profunda. Às vezes o tempo é curto para fazer isso. De qualquer forma o post provoca nossa reflexão. Isso é sempre bom.
Falem Christian e Schultze,
estou lendo "Vícios privados, benefícios públicos?" do Eduardo Giannetti da Fonseca. Se vocês não leram, recomendo.
Abraços,
Gabriel.
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