Quid est Veritas?
Em sua primeira epístola aos Coríntios, o Apóstolo Paulo explica que a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus (3,19). Corinto era uma importante cidade grega em 50 d.C., poucos séculos depois de Platão e Aristóteles lançarem o facho de luz que pavimentou a linha da história ocidental. Estaria o Apóstolo sepultando a possibilidade de o homem chegar à verdade definitiva através do exercício de sua razão? Pôncio Pilatos já havia amaldiçoado a indagação ontológica “o que é a verdade?”, provavelmente enquanto observava suas próprias mãos. Hoje nos restam o advento do niilismo e a massificação da ignorância. Mesmo que o mistério não se converta em um enigma, caminhar em sua direção será eternamente o mais violento fluxo no sentido do bom, do belo e da virtude humana.
2 comentários:
Gabriel,
Adorei o espaço! Oxalá esse seu movimento possa interferir na inércia intelectual generalizada que nos assola.
A propósito do texto "Quid est Veritas", lembrei-me de Mário Quintana, saudoso gaúcho de Porto Alegre: "Se as coisas são inatingíveis...ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!"
Beijos
Ursula
Estrelas que brilham em nossos olhos, não é?
Bem-vinda Ursula! E volte sempre!
Beijo,
Gabriel.
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